L'Allée Urichante, 1955 - Maria Helena Vieira da Silva |
O Que Lhe Sobra
Só me resta esta vida,
um resto de poesia,
ópio nas veias,
fantasias etílicas.
Resta uma salva de tiros,
a última despedida,
alguma justificativa,
uma bala na agulha.
Resta o último pedido,
o derradeiro beijo,
indigentes aparências,
sentimentos insípidos.
Restam os meus olhos coloridos,
minhas mãos trêmulas,
uma ilógica existência,
a maldição do tempo.
Resta o espelho, o medo,
eu comigo mesmo...
Resta a busca, o reencontro e o abandono.
Resta o amor, a dor e a solidão.
Restam sempre escolhas
para reconstruir.
Restam escombros e a indecisão.
Resta-me sempre um caminho sem volta.
Só me resta esta vida,
um resto de poesia,
ópio nas veias,
fantasias etílicas.
Resta uma salva de tiros,
a última despedida,
alguma justificativa,
uma bala na agulha.
Resta o último pedido,
o derradeiro beijo,
indigentes aparências,
sentimentos insípidos.
Restam os meus olhos coloridos,
minhas mãos trêmulas,
uma ilógica existência,
a maldição do tempo.
Resta o espelho, o medo,
eu comigo mesmo...
Resta a busca, o reencontro e o abandono.
Resta o amor, a dor e a solidão.
Restam sempre escolhas
para reconstruir.
Restam escombros e a indecisão.
Resta-me sempre um caminho sem volta.
Mando bem broder!! Abraço Santi
ReplyDeleteObrigado meu irmão! Grande abraço. Dori
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